Ocupação temporária de alguns imóveis na Travessa do Pasteleiro

Diagrama da linha circular

A partir do dia 16 de janeiro de 2023, e durante 16 meses, será necessário proceder à ocupação transitória durante a fase de obra dos edifícios situados na Travessa do Pasteleiro n.º 26 a 34 e n.º 38 a 44, bem como o logradouro acessível pela Av. D. Carlos I, nº 85. Estes edifícios serão alvo de intervenções de reforço estrutural, a cargo do Metropolitano de Lisboa, sem qualquer despesa para os seus proprietários e ocupantes. Os condóminos e/ou proprietários dos imóveis em causa beneficiarão destas intervenções já que as mesmas envolvem a preservação, segurança e conforto das pessoas e bens.

No âmbito do Projeto de Expansão para a criação da linha Circular e da construção da nova estação Santos, foram efetuadas vistorias técnicas aprofundadas na freguesia da Estrela, em concreto a um conjunto de edifícios na Travessa do Pasteleiro e um outro, no mesmo conjunto, mas com entrada pela Avenida D. Carlos I, num total de 32 frações.

A data prevista para devolução das frações aos proprietários será até final de maio de 2024.

Face a esta necessidade de ocupar as várias frações dos edifícios visados, o Metropolitano de Lisboa vai indemnizar os senhorios, residentes e proprietários de acordo com o que está previsto na lei e mediante o valor apurado por um perito avaliador independente da Lista do Ministério da Justiça e acordados com os interessados. As indemnizações a pagar pelo Metropolitano de Lisboa incluem o realojamento dos residentes pelo período da ocupação e a diferença de custo quotidiano, incluindo as deslocações e as mudanças de pessoas e bens. Aos proprietários de alojamento local será atribuída compensação de acordo com o rendimento proporcionado.

No caso concreto da Torrefação, e sabendo das condições específicas que esta atividade exige, o Metropolitano de Lisboa está a trabalhar no sentido de ajudar a encontrar uma solução adequada e que minimize os impactos que a desocupação temporária possa ter, no sentido de manter a atividade laboral, assegurando a produção, a comercialização e os postos de trabalho existentes. O mesmo se aplicará às outras três restantes atividades comerciais desse local.

Todos os procedimentos desenvolvidos pelo Metropolitano de Lisboa no âmbito não só deste processo, mas em todas as obras lançadas pela empresa, têm como objetivo prioritário salvaguardar a segurança de pessoas e bens.

Prevista inaugurar em 2024, a linha Circular que ligará a estação Rato ao Cais do Sodré numa extensão de mais 2 quilómetros de rede, criará um novo anel circular no centro de Lisboa, e interfaces que conjugam e integram vários modos de transporte.

A implementação da linha Circular contribuirá, igualmente, para uma reestruturação de todo o sistema de transporte, reorganizando a mobilidade metropolitana com um efetivo aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual. Possibilita o desenvolvimento de uma nova circularidade interna, materializando uma plataforma de distribuição de elevada frequência e conectando de forma mais eficiente os serviços metropolitanos, com ganhos ambientais significativos.