Linha vermelha

Neste momento o projeto de expansão da linha Vermelha recebeu da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável, condicionada ao cumprimento dos termos e condições impostas no documento para o “Prolongamento da linha Vermelha São Sebastião – Alcântara”.

As condicionantes e as medidas de minimização apresentadas pela APA não colocam em causa o traçado oportunamente submetido a Procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental e publicamente divulgado, pelo que o Metropolitano de Lisboa dará continuidade ao investimento, nesta fase, através da preparação do procedimento de Contratação Pública com Publicidade Internacional da Empreitada de Conceção e Construção da Extensão da Linha Vermelha a Alcântara.

Mais informação aqui.

Prolongamento da linha Vermelha São Sebastião/Alcântara

Este prolongamento irá servir a parte ocidental da cidade de Lisboa, que carece de um serviço de transporte público pesado. Servirá zonas com forte atração e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística, como é exemplo a zona de Alcântara.

Terá uma extensão de cerca de 4,1 km e quatro novas estações: Campolide/AmoreirasCampo de OuriqueInfante Santo e Alcântara, onde fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

Os números não deixam dúvidas sobre o impacto positivo que estas novas estações vão ter:

  • acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede
  • menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente
  • ganhos de tempo de 72%
  • menos 6,2 mil toneladas de emissão de CO2 evitadas no 1.º ano de operação
  • 175,6 mil toneladas de emissão de CO2 evitadas numa perspetiva a 30 anos

A operacionalização desta extensão da Linha Vermelha do ML exigirá que, em paralelo, conforme previsto no investimento em vias de contratualização com a Missão Recuperar Portugal seja instalado o novo sistema de sinalização (CBTC – Communications-based train control) entre as estações Oriente e São Sebastião, bem como a instalação do referido sistema de sinalização em 41 unidades triplas existentes, no valor global de 24 milhões de euros.

O concurso para esta empreitada foi lançado no dia 27 de janeiro de 2023.  A expetativa é que esta extensão da Linha Vermelha  seja uma realidade em 2025/ 2026.

Novas estações linha vermelha
Prolongamento da linha Vermelha São Sebastião/Alcântara

Procura das 4 novas estações da linha Vermelha

Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do transporte coletivo.

A procura captada ao segmento dos atuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente.

Com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos atuais utilizadores.

Considerando a análise a 30 anos, as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil ton de CO2, as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep.

Estima-se, ainda, que a transferência de passageiros dos modos rodoviários para o Metro de Lisboa permitirá evitar a emissão de 6,2 mil t de CO2 equivalente (CO2) no 1º ano de operação.

Documentação EIA Linha Vermelha

As novas estações da Linha Vermelha em 3D

Mais quatro quilómetros de linha de rede e um acréscimo de 11 milhões de passageiros. Estes são os números do impacto positivo que a Linha Vermelha do Metropolitano terá na cidade.

Mais rede e mais passageiros, significam mais ganhos ambientais e uma oportunidade para chegar a bairros emblemáticos da cidade.

Significam também a construção de quatro novas estações, localizadas estrategicamente para melhor servir as populações e os clientes do Metro. Já é possível ver como é que três dessas estações – Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santos – vão ficar no terreno.

Estação Campolide/Amoreiras

  • Profundidade: 18,5 metros
  • Data prevista de inauguração: 2026
  • Localização: ao longo da Rua Conselheiro Fernando Sousa, próximo do cruzamento desta com a Av. Engenheiro Duarte Pacheco;
  • Terá cinco pontos de acesso:
    • Acesso 1 e 2 na Av. Conselheiro Fernando de Sousa;
    • Acesso 3 na Av. Eng.º Duarte Pacheco;
    • Acesso 4 junto ao complexo composto pelo Centro Comercial Amoreiras;
    • Acesso 5 em posição oposta ao Acesso 4, servindo a zona da Rua das Amoreiras. A ligação entre o Acesso 4 e 5 ao corpo da estação será feita através de um túnel de ligação em cota inferior à passagem de nível existente.

Estação Campo de Ourique

  • Profundidade: 31 metros
  • Data prevista de inauguração: 2026
  • Localização: Jardim Teófilo Braga/Jardim da Parada
  • 2 elevadores serão as únicas estruturas emergentes no Jardim da Parada quando a estação abrir ao público e ficarão localizados onde hoje se encontram as instalações sanitárias
  • Terá 5 pontos de acesso:
    2: Rua Almeida e Sousa
    2: Rua Francisco Metrass
    1: no próprio jardim, através de elevadores (única estrutura emergente no local)

Relatório UTAD

Relatório UTAD

Relatório UTAD

Estação Infante Santo

  • Profundidade: 29,5 metros
  • Data prevista de inauguração: 2026
  • Localização: entre a Av. Infante Santo e a Calçada das Necessidades
  • Pontos de acesso:
    • Acesso 1: na Av. Infante Santo, no passeio público e tirará partido do desnível natural da avenida;
    • Acesso 2: Com escada pedonal, implantado no passeio, servindo a zona alta da Av. Infante Santo e será equipado com duas escadas mecânicas.

Viaduto da futura estação Alcântara

A estação Alcântara constitui um interface que se desenvolve em 3 níveis: piso superior onde funcionará o cais do Metro; piso intermédio onde funciona o átrio da estação e piso inferior onde funcionará o cais do LIOS (Linha Intermodal Sustentável), promovendo a ligação ao concelho de Oeiras.

A estação estabelecerá uma ligação pedonal entre a encosta do Alvito e Alcântara que se encontram segregadas desde a construção da Ponte 25 de Abril, em 1966.

Estas são as imagens 3D do viaduto de Alcântara:

Ficha de projeto da expansão da linha Vermelha até Alcântara

Realizado por

Logotipo Metropolitano de Lisboa
Designação do projeto Expansão da rede de Metro de Lisboa-Linha Vermelha até Alcântara
Código do projeto TC-C15-i01
Objetivo principal Mobilidade sustentável, melhoria dos sistemas de transporte coletivo, descarbonização do setor dos transportes, investimento do prolongamento da linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa (ML), que atualmente liga a estação Aeroporto à estação São Sebastião. Alcântara constutir-se-á como um novo importante interface de transportes, articulando com os serviços ferroviários suburbanos, o qual irá contribuir para a melhoria significativa da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa.
Região de intervenção Lisboa (Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara)
Entdade Beneficiária Metropolitano de Lisboa E.P.E.

Cofinanciado por

Logotipos do Plano de Recuperação e Resiliência, República Portugesa e União Europeia Next Generation EU
Data de aprovação set/21
Data de início 2021/T1
Data de conclusão 31/12/2025
Custo total elegível 405 400 000 €
Apoio financeiro da União Europeia 357 500 000 €
Apoio financeiro público nacional/regional 47 900 000 €

Investimento na expansão da linha vermelha

Realizado por
coluna 1 coluna 2 coluna 3

357,5M€

pelo PRR Investimento Europeu

 

47,9M€

pelo Orçamento de Estado

 

405M€

Investimento total previsto