Linha Violeta

O projeto de metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures, também designado por linha Violeta, resulta de um protocolo de colaboração assinado pelo Metropolitano de Lisboa, a Câmara Municipal de Loures e a Câmara Municipal de Odivelas, a 5 de julho de 2021, para o estudo, planeamento e concretização de um projeto de expansão da cobertura intermodal da atual linha Amarela do Metropolitano de Lisboa.

Previsto no Plano de Recuperação e Resiliência, o projeto da Linha Violeta previa um investimento inicial de 250 milhões de euros para a empreitada de conceção e construção da infraestrutura ferroviária, bem como a aquisição de material circulante e do sistema de sinalização.

Os estudos iniciais necessários ao desenvolvimento do projeto, bem como a necessária articulação com as autarquias de Loures e Odivelas, determinaram a sua alteração substancial, com a inclusão da necessidade de construção de viadutos, de cerca de 3,3 km em túnel e de 3 estações subterrâneas. Por sua vez, as obras de Reordenamento Urbano de Loures e Odivelas, bem como os custos com expropriações, que, numa fase inicial eram da responsabilidade das autarquias, passaram a estar incluídos no projeto. Estas alterações, relativamente às estimativas iniciais, implicam um ajuste do prazo e um acréscimo do custo total do Investimento de 277,3 milhões de euros.

 

Mapa e diagrama linha Violeta

 

 

Com a aprovação em Conselho de Ministros, de 16 de novembro de 2023, o investimento total na linha Violeta será de 527,3 milhões de euros, com 390 milhões de euros provenientes do PRR, na modalidade de empréstimo e 137,3 milhões de euros do Orçamento do Estado.

 

O investimento engloba a conceção e construção da infraestrutura ferroviária e o reordenamento urbano envolvente, a elaboração de todos os estudos preliminares necessários, nomeadamente para efeitos da instrução dos processos de expropriação por utilidade pública, o fornecimento de material circulante e do sistema de sinalização, e, ainda, a prestação de serviços de manutenção, quer da infraestrutura construída, quer do equipamento fornecido pelo prazo de três anos.

 

A Linha Violeta será um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão. No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. No concelho de Odivelas serão construídas oito estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças numa extensão total de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias (12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira).

 

Diagrama da futura linha violeta

Ficha de projeto de expansão do metro ligeiro de superfície

Ficha de financiamento da linha violeta

 

Linha Intermodal Sustentável

O Metropolitano de Lisboa celebrou um protocolo de colaboração com as câmaras municipais de Lisboa, Oeiras e Loures e com a Carris para o estudo, planeamento e concretização do projeto “LIOS, Linha Intermodal Sustentável” nas suas várias vertentes técnicas, ambientais, financeiras e operacionais.

Neste âmbito, existem duas linhas em estudo. A LIOS Ocidental ligará Oeiras a Alcântara e a LIOS Oriental, por sua vez, fará um percurso entre Santa Apolónia a Sacavém.

Após a conclusão do relatório de diagnóstico com a identificação das condicionantes do corredor em estudo e com a identificação de alguns pontos críticos no traçado de referência previamente definido pelos municípios de Lisboa, Loures e Oeiras, estão a ser analisadas em termos de viabilidade de traçado, algumas variantes de itinerários propostas por aqueles municípios e a reposicionar algumas paragens.

Seguir-se-á a fase de estudo de viabilidade global onde se incluirá uma análise comparativa das diferentes variantes parciais, com a intervenção das diferentes especialidades técnicas e considerando os resultados da procura, com vista à escolha do traçado mais vantajoso do ponto de vista ambiental, técnico, económico e social, procedendo-se igualmente à análise de custo/ benefício do empreendimento.

O itinerário selecionado, após aprovação pelas partes, será desenvolvido a nível de Estudo Prévio e objeto de Estudo de Impacte Ambiental.

A extensão total das duas linhas, bem como o número de paragens, dependerá do itinerário que for selecionado.