Linha Circular | Construção da Estação Santos
Os trabalhos de reforço estrutural dos edifícios localizados na Travessa do Pasteleiro, assegurados pelo Metropolitano de Lisboa no âmbito do Projeto de Expansão da Rede para a criação da Linha Circular estão concluídos.
Nesta fase, decorrem trabalhos de acabamentos no interior das frações nas zonas intervencionadas que serão concluídos, como previsto, durante o mês de maio.
Por razões técnicas associadas à natureza dos trabalhos de escavação na estação Santos, atualmente em curso, os imoveis supra referidos não podem ainda ser utilizados em permanência.
Nestes termos, será prolongado o período de ocupação temporária, que se encontra atualmente a decorrer, prevendo-se que as condições adequadas para se iniciar o planeamento relativo à devolução das frações em causa estejam reunidas até 30 de setembro de 2024.
O Metropolitano de Lisboa, tendo em consideração a presente situação, irá proceder ao pagamento do valor adicional de indemnização em conformidade com o acordo celebrado.
Prevista inaugurar no segundo semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais 2 quilómetros de rede e duas novas estações (Estrela e Santos), unindo as atuais linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.
A execução do prolongamento das linhas Amarela e Verde está dividida em quatro lotes. O Lote 1 envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos; o Lote 2 engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré; o Lote 3 visa a construção de dois novos viadutos e ampliação da estação do Campo Grande e o Lote 4 envolve a construção dos acabamentos e sistemas para a futura linha Circular.
Esta linha circular permite densificar a oferta de metropolitano na cidade de Lisboa e ao mesmo tempo reduzir os tempos de deslocação dentro da cidade. Através da Linha circular liga-se o transporte ferroviário de Cascais e fluvial do Tejo ao eixo central e ao transporte ferroviário urbano de Sintra, Azambuja, Setúbal e regional em Entrecampos, sem necessidade de qualquer transbordo.
Este projeto, associado aos demais previstos no Plano de Expansão e Modernização da rede do Metropolitano de Lisboa (prolongamento da linha Vermelha São Sebastião/Alcântara, construção da linha de Metro Ligeiro de Superfície Loures/Odivelas, novo sistema de sinalização ferroviária CBTC e aquisição de nova frota de material circulante) reorganizará a mobilidade metropolitana, com um efetivo aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos e o aumento da qualidade do serviço que o Metropolitano de Lisboa presta aos seus clientes.
Transporte público moderno e ainda mais eficiente, incentivo a formas de mobilidade sustentáveis e à descarbonização, são os benefícios que o Metropolitano de Lisboa continuará a oferecer a quem vive, trabalha, e visita a cidade de Lisboa.