Esta linha terá um papel fundamental na mobilidade metropolitana já que vai melhorar a distribuição local dos passageiros que, a partir dos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, acedem a Lisboa pelos diversos meios de transporte público ferroviário, fluvial e rodoviário.
No primeiro ano após entrada em exploração, a linha circular vai permitir mais 47,8 milhões de novos clientes para o Metro de Lisboa e mais de 30,8 milhões de passageiros para a rede de transportes. Por outro lado, irá diminuir a poluição através da redução de 18,8 milhões de utilizadores de transporte privado e menos 5 mil toneladas de emissões poluentes de CO2.
A linha circular atenderá as três principais interfaces de chegada a Lisboa por transporte público:
– Cais do Sodré, o único ponto de entrada na rede do Metro para os passageiros que acedem pela Linha de Cascais ou pela Transtejo / Soflusa (a partir de Cacilhas, Seixal e Montijo).
– Entrecampos, um acesso opcional à rede do Metro para os passageiros provenientes da Linha da Azambuja, de Sintra ou pela Fertagus (acesso alternativo em Sete Rios e Areeiro, para todos, e Oriente pela Linha da Azambuja).
– Campo Grande, o maior terminal de autocarros suburbano pelo elevado número de carreiras a tocar este ponto.
Com a linha circular prevê-se um aumento significativo do número de clientes na estação Cais do Sodré, com 60.000 entradas diárias, na estação Entre Campos com 49.000, na estação de ligação Marquês de Pombal, com 35.000, e na estação Campo Grande, com 21.700 entradas diárias.
Assim, a linha circular possibilita o fecho das redes metropolitanas – ferroviária, fluvial e autocarros suburbanos – estruturando todo o sistema de transportes da AML e permitindo uma rápida distribuição em Lisboa.
Esta opção de expansão permite aumentar a eficácia de futuras decisões, quer de expansão do metro, quer de transporte rodoviário, quer de novas soluções de transporte ferroviário.