Linha violeta

O projeto de metro ligeiro Odivelas-Loures, também designado por linha Violeta, resulta de um protocolo de colaboração assinado pelo Metropolitano de Lisboa, a Câmara Municipal de Loures e a Câmara Municipal de Odivelas, a 5 de julho de 2021, para o estudo, planeamento e concretização de um projeto de expansão da cobertura intermodal da atual linha Amarela do Metropolitano de Lisboa.

A Linha Violeta terá cerca de 11,5 km de extensão, contará com um total de 17 estações (12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira) e um parque de material e oficinas de apoio à operação com cerca de 3,9 ha. No concelho de Loures para além da construção do parque de material e oficinais, serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. No concelho de Odivelas serão construídas oito estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças numa extensão total de 5,1 km.

Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 155/2023, de 27 de novembro, o Metropolitano de Lisboa foi autorizado a realizar as despesas com os encargos relativos ao investimento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), TC-C15-i03: Metro ligeiro de Superfície Odivelas-Loures, também designado por Linha Violeta, até ao montante global de 527,3 milhões de euros.

O concurso público referente à empreitada da Linha Violeta foi lançado a 15 de março de 2024 e resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas pelos operadores económicos, por excederem o preço base do concurso, em média cerca de 46%.

Neste contexto, foi necessário proceder a uma atualização do custo do investimento que se enquadrasse na atualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo prévio (em 2023) e o momento em que se estima iniciar o novo procedimento de contratação pública da empreitada, traduzindo-se essa atualização num acréscimo ao custo total do investimento de 150,2 milhões de euros, valor este já aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2025, de 25 de março.

O atraso na contratação da empreitada não permite a sua execução e conclusão no período de programação do PRR, inviabilizando grande parte do financiamento desta fonte (na modalidade empréstimo), tendo sido autorizada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 70/2025, de 25 de março, a extensão do prazo de execução da obra até 2029.

No dia 15 de abril de 2025 teve lugar o lançamento de um segundo concurso público, cujas peças do procedimento são disponibilizadas na plataforma eletrónica Vortal a todos os interessados, após a publicação do anúncio no DRE – Diário de República e JOUE – Jornal Oficial da União Europeia.

O investimento na linha Violeta engloba a conceção e construção da infraestrutura ferroviária e o reordenamento urbano envolvente, a elaboração de todos os estudos preliminares necessários, nomeadamente para efeitos da instrução dos processos de expropriação por utilidade pública, o fornecimento de comboios, e, ainda, a prestação de serviços de manutenção, quer da infraestrutura construída, quer dos comboios, pelo período de três anos.

Investimento total: 677,5 M€
Prazo de execução: até 2029

Freguesias

A Linha Violeta será um sistema de metro ligeiro de superfície que contará com um total de 17 estações e cerca de 11,5 km de extensão. No concelho de Loures serão construídas nove estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de 6,4 km. No concelho de Odivelas serão construídas oito estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças numa extensão total de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias (12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira).

Mapa e diagrama linha Violeta
Diagrama da futura linha violeta

As novas estações da linha violeta em 3D

Realizado por

Logotipo Metropolitano de Lisboa
Designação do projeto Metro Ligeiro de Superfície Odivelas-Loures
Código do projeto TC-C15-i03
Objetivo principal Mobilidade sustentável, melhoria dos sistemas de transporte coletivo, descarbonização do setor dos transportes, oferta de transporte público coletivo, mais eficiente, atrativa e ambientalmente sustentável, com especial incidência em zonas urbanas de maior densidade populacional, zona norte da AML, promovendo a redução de dependência do transporte individual e contribuindo para a redução de emissões de GEE
Região de intervenção Zona norte da AML (Lisboa, Loures e Odivelas)
Entidade Beneficiária Metropolitano de Lisboa E.P.E.

Cofinanciado por

Logotipos do Plano de Recuperação e Resiliência, República Portugesa e União Europeia Next Generation EU
Data de aprovação 1 Setembro/2021
Data de aprovação 2 Novembro/2023
Data de início 2021/T1
Previsão de conclusão do projeto 2029