Expansão

O Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa prevê o prolongamento da estação Rato (da linha Amarela) à estação Cais do Sodré (da linha Verde) com duas novas estações: Estrela e Santos.

Este prolongamento, para além de servir áreas da cidade de Lisboa anteriormente não cobertas pelo Metropolitano de Lisboa, reforça, de uma forma expressiva, a oferta dos atuais e potenciais utilizadores de transporte coletivo que se deslocam entre Lisboa e Cascais, na margem Norte da Área Metropolitana de Lisboa, e entre Lisboa e Almada/Seixal/Montijo, por estes concelhos disporem de ligações diretas ferroviárias e fluviais ao Cais do Sodré. Este novo troço melhora a acessibilidade, a conectividade e promove a redução dos tempos de deslocação em transporte público.

Linha circular

 

 

O projeto prevê o prolongamento da linha do Metro em 1.900 metros. A obra prevista irá ligar o Rato ao Cais do Sodré e criar uma nova linha Verde, criando duas novas estações: Estrela e Santos. A linha Amarela ligará Odivelas a Telheiras.

As restantes linhas manter-se-ão com a sua atual configuração.

Esta Linha circular permite densificar a oferta de metropolitano na cidade de Lisboa e ao mesmo tempo reduzir os tempos de deslocação dentro da cidade. Através da Linha circular liga-se o transporte ferroviário de Cascais e fluvial do Tejo ao eixo central e ao transporte ferroviário urbano de Sintra, Azambuja, Setúbal e regional em Entrecampos, sem necessidade de qualquer transbordo.

Fique a saber mais sobre a estação Estrela e sobre a estação Santos.

Novas Estações

Estação de Metro Estrela

Estação de Metro

Estrela

A futura estação localizar-se-á ao cimo da Calçada da Estrela, em frente à Basílica da Estrela, com acesso na extremidade Sul do Jardim da Estrela, no antigo Hospital Militar.

Para saber mais, selecione no mapa uma das duas novas estações

Prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré

A ligação da linha Verde à Amarela no Cais do Sodré e Campo Grande, além da construção de duas novas estações (Estrela e Santos) prevê a remodelação da estação existente no Cais do Sodré e ligação dos viadutos do Campo Grande.

Diagrama da extensão Rato – Cais do Sodré
Diagrama da extensão Rato – Cais do Sodré

Remodelação da estação Cais do Sodré

Na atual estação do Cais do Sodré será criado um novo átrio poente com novos acessos:

  • Exterior para a zona do Mercado da Ribeira
  • Ligação às linhas da CP
Remodelação estação Cais do Sodré
Remodelação estação Cais do Sodré

Integração dos viadutos do Campo Grande

De modo a permitir a circulação da nova linha, é necessário ligar a atual linha Verde do lado de Alvalade com a Amarela do lado da Cidade Universitária. Assim, estudou-se a conexão com a construção de um novo viaduto de ligação de cerca de 158 metros para fechar o anel no Campo Grande.

A linha Amarela, na extensão Campo Grande – Odivelas, será também ligada ao atual troço de Telheiras com um viaduto de 428 metros e implantado a norte dos atuais viadutos.

Os viadutos atualmente existentes na estação do Campo Grande manterão depois da construção da linha Circular as suas atuais condições de operacionalidade, permitindo a ligação entre a futura linha Amarela e a futura linha Verde.

Integração dos viadutos do Campo Grande
Integração dos viadutos do Campo Grande

Vídeo | obras em curso (fevereiro 2024)

 

Vídeo | obras em curso (2º semestre de 2022)

Vídeo | obras em curso (janeiro 2024)

 

Vídeo | Obras em curso (1º semestre de 2022)

Ficha de projeto da linha Circular

Expansão em números

Metro em números em 2024

números
coluna 1 coluna 2

58 estações

46.5km de rede

4 linhas

375 carruagens

Investimento na linha circular

Realizado por
coluna 1 coluna 2 coluna 3

137.2M€

pelo Fundo Ambiental

103.0M€

pelo Fundo de Coesão, através da POSEUR

91.2M€

pelo Orçamento de Estado

331.4M€

Investimento total previsto para esta fase de Expansão

Sustentabilidade

A criação de uma linha circular no Metropolitano de Lisboa é a solução técnico-económica e ambiental mais favorável, permitindo uma maior utilização do comboio e do barco e a redução da utilização do transporte individual e do autocarro, promovendo a redução substancial de entrada de viaturas em Lisboa.

Com esta solução estima-se que cerca de 3.380 pessoas/dia deixem de utilizar o transporte individual permitindo, logo no primeiro ano de exploração, a redução de emissão de 4.150 toneladas de CO2. Esta questão apresenta-se como uma mais-valia para a cidade no atual cenário de grande preocupação com as alterações climáticas.

Os resultados obtidos no estudo de tráfego que fundamentaram este projeto apontam ainda para que o prolongamento Rato/Cais Sodré em linha circular é aquele para o qual se projeta um maior potencial de captação de passageiros para o Metropolitano de Lisboa. A linha circular vem agregar toda a ferrovia, possibilitando um serviço de distribuição rápida no centro de Lisboa, e atingir um acréscimo de 3,1 milhões de passageiros por ano. Este anel asseguraria elevadas cadências de comboios e teria a sua exploração autonomizada em relação às restantes linhas, o que a resguarda de perturbações de exploração que existiriam no caso de uma linha não circular muito extensa.

A opção por uma expansão dentro da cidade, em detrimento do alargamento para periferias, justifica-se pela necessidade de densificar a rede no centro da cidade, com movimentos de passageiros constantes ao longo do dia, em detrimento de movimentos pendulares por faixas horárias como se verifica maioritariamente nos troços mais afastados do centro, que são essencialmente utilizados para viagens pendulares casa-trabalho.

Pelo investimento envolvido e pelo tipo de operação que a caracteriza, esta expansão justifica-se assim, nesta primeira fase, essencialmente em zonas mais congestionadas, mais poluídas, com pouco espaço público disponível e com um número de viagens significativo durante todo o dia, abrangendo áreas da cidade de Lisboa anteriormente não cobertas pelo serviço do Metro de Lisboa.

Assim, a expansão da rede do Metropolitano de Lisboa através da criação de uma linha circular permite:

  • Servir áreas consolidadas da cidade de Lisboa anteriormente não cobertas pelo serviço do Metro de Lisboa;
  • Reforçar, de uma forma expressiva e na área de influência das novas estações, a oferta dos atuais e potenciais utilizadores de Transporte Coletivo que se deslocam entre Lisboa e Cascais/Oeiras, na margem Norte da Área Metropolitana de Lisboa, e entre Lisboa e Montijo/Seixal/Almada, por estes concelhos disporem de ligações diretas ao Cais do Sodré, ferroviárias e fluviais, respetivamente. Este reforço de oferta é materializado pelas novas ligações que proporciona e pela melhoria de algumas ligações já existentes;
  • Proporcionar um acréscimo de passageiros, não só nas novas estações, como na totalidade da rede do Metro, sendo que se prevê que o acréscimo de passageiros na rede seja superior ao somatório do movimento de passageiros nas novas estações, isto porque haverá clientes que, mesmo não utilizando as duas novas estações, passarão a usar essa nova linha pelo facto de deixar de fazer transbordos de linhas, como é, presentemente o caso da estação Marquês de Pombal (linha Amarela) e Cais do Sodré (linha Verde);
  • Aumentar a utilização dos transportes públicos, nos modos ferroviário e fluvial da Área Metropolitana de Lisboa, através da captação de pessoas que atualmente utilizam o transporte individual;
  • Reduzir o número de viaturas de transporte individual que entram em Lisboa;
  • Reduzir os níveis de emissões poluentes e do espaço ocupado na via pública pelo transporte individual.
Entrada diária de transporte individual
Entrada diária de transporte individual
(Fonte: Câmara Municipal de Lisboa / TIS (2015))
Habitantes Zona Urbana e Suburbana
Habitantes Zona Urbana e Suburbana
(Fonte: Câmara Municipal de Lisboa / TIS (2015))